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GENTE QUE ACONTECE – ENTREVISTA

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ENTREVISTA COM O GOVERNADOR JOÃO ALVES FILHO

Esta é uma entrevista um pouco longa, mas sei que quem se interessa por política não deixará de ler até o final. Ela está na íntegra o que me foi falado. Achei importante postar esta entrevista que fiz com o ex-governador e que foi o candidato a reeleição no estado de Sergipe e alcançou a marca de 45,19%. Ele já foi Governador 3 vezes, Ministro do Interior e Prefeito da Capital. Nesta entrevista pude ver concretamente um homem apaixonado pela sua terra, seu povo e principalmente pelo seu País. Uma pessoa simples, inteligente, risonho e feliz com a vida. Hoje, quando eu estou postando esta entrevista ele está em seu ultimo dia na coordenação da campanha de José Serra, candidato ao cargo máximo da nação: Presidente da República do Brasil.

Gostaria que o senhor nos contasse um pouco sobre o que o levou a disputar o governo de Sergipe nestas eleições se como dizem se o senhor fosse candidato ao senado teria sido eleito?

JAF: Eu fui para esta disputa numa atitude de amor por Sergipe; sem exageros eu tenho um amor muito grande por esta terra. Numa ocasião fiquei fora do estado; minha mulher estava doente e ficamos em São Paulo por conta disto; e quando voltei eu me assustei com a situação que havia se instalado no estado, ele não estava parado , estava recuando, perdendo índices importantes. Exemplo: tínhamos a melhor educação do nordeste, são dados do Ministério da Educação (SAEB), a segurança pública também tinha os melhores índices brasileiros do nordeste, e hoje é uma das piores do país, e, a saúde pública também na mesma linha. E isto me feriu muito, e fiquei mais preocupado ainda quando dei um giro pelo interior e as pessoas pediam para que eu voltasse. Eu sempre tive em meus sonhos que Sergipe fosse a Santa Catarina do nordeste. Em meus últimos 35 anos eu abandonei uma carreira como empresário bem sucedido para me dedicar a Sergipe. Só para ter uma idéia, sem exageros, mais de 80% das obras estruturantes neste período foram feitas em minha gestão.  Por tudo isso que meus amigos políticos foram contra, inclusive a minha família, não queriam de jeito nenhum que eu disputasse para governador e sim para senador, os índices apontavam para uma vitória e diziam que eu seria o primeiro senador no país a ter uma esposa senadora (Maria do Carmo Alves) ficaríamos os dois, teríamos direito a 2 votos, São Paulo tem 3 senadores e a família Alves teria 2.

Mas tem também a disputa para Presidente da República, e…?

JAF: Sim, este foi o outro fator determinante. A candidatura do Serra, eu vi que seria a forma de ajudar mais, pois ela é a campanha mais importante da república nestes últimos anos, porque não é uma questão de briga de enfrentamento de partidos. Está em jogo a decisão do país, do Brasil que nós sonhamos para nossos filhos. Se ele é uma democracia plena ou é um país que nós vamos ter aprovados estas leis de direitos humanos que está sendo propostas e que inclusive é o plano da própria candidata que depois retirou pelo protesto que teve, e, teríamos caminhos como o amordaçamento da imprensa, a interferência na religião (tirar imagem de Cristo dos cultos), mas, o Brasil tem uma história, respeito os evangélicos. Eu sou católico, mas não separo um católico de um evangélico porque são tão mínimas as coisas que nos dividem. O próprio aborto é condenável até pela igreja, e outros segmentos cristãos, eu respeito até aqueles que são ateus. Eu entendo que a gente tem que ter posições claras, tem a ver com liberdade de culto, religião, a própria história do Brasil que está vinculado a esta tradição católica, não tem porque o governo interferir nesta questão. Isto é coisa que lembra Jânio Quadros, aquele negócio de proibir biquínis; lembra coisa de ditador. O Brasil tem problemas muito mais graves e aí vem aquela história também que eu já vi no mundo afora, um exemplo quando eu ia pro Estados Unidos na década de 60, eu entrava num ônibus e ficava em dúvida onde sentava porque de um lado era preto e do outro branco e eu era traidor de qualquer lado (eu sou mulato, e riu muito), entrava numa igreja da Virgínia e era a mesma coisa. E agora vêm essas idéias de cotas raciais quando o Brasil deu exemplo ao mundo de equilíbrio, de convivência e de integração racial pela miscigenação racial como nós não vemos em nenhum lugar do mundo. Eu acho que é uma questão de investir numa qualidade melhor de ensino, aqui no estado em minha gestão nós conseguimos aumentar em 33 vezes o número de aprovados na Universidade pública em 4 anos e não importava se era negro, branco ou amarelo. Quando começa a fazer esta separação, começa haver confronto de raças. O que o governo está fazendo com isso, tudo isto não é por acaso, é o raciocínio de uma linha maquiavélica de dividir para reinar, é a mesma história de você procurar a origem desta luta da transposição do rio São Francisco.

Quanto à transposição o senhor sempre foi contra, continua com a mesma opinião?

JAF: Os nordestinos sempre foram unidos durante 500 anos de história, nós somos irmãos. Aí o governo cria um projeto da transposição que é o seguinte, não é que não se respeita quem queira a transposição, mas é fazer todo mundo sentar, discutir e procurar o sonho de reconciliação. Entenda que eu não estou sendo contra quem é a favor da transposição, eu defendo outra idéia, mas respeito quem é a favor. A gente sentaria todo mundo pra decidir juntos e resolveria facilmente isto, eu sou apaixonado por recursos hídricos e conheço bem o problema, já escrevi muitos livros sobre o assunto. O que estou citando sobre a transposição, parece até que está fora do contexto, mas eu digo que são formas maquiavélicas de dividir para reinar. Então é branco e preto, índio, assuntos religiosos. Então eu fico preocupado porque o que vemos no Brasil hoje?

O senhor cita no início que a candidatura de Serra é a mais importante da república nos últimos anos. Como o senhor vê o Brasil se a candidata Dilma Rousseff ganhar a presidência?

JAF: Nós temos hoje o Lula, olha a diferença dele pra Dilma, muito grande. Qual é a diferença? Nós conhecíamos o pensamento do Lula, ele não era um desconhecido, foi candidato 3 vezes a presidente, expos seu pensamento, poderíamos concordar ou não, foi deputado federal, sou oposição a ele, mas há de se respeitar que ele teve um papel na redemocratização brasileira como líder sindical. Então a gente já o conhecia, e, o que acontece com a Dilma é totalmente ao contrário, ela se contradiz muito em vários temas, nunca exerceu cargos que realmente ficassem nítidos. E tem um problema muito diferente com o Lula; e não tenho razão alguma para defendê-lo; ele me odeia por causa da transposição. O Lula lidera o PT e vou dar 2 exemplos: O PT no Maranhão e a família Sarney se odeiam, veja eu e o Déda, somos adversários políticos, mas não ataco a dignidade dele e sim falo do governo dele, mas lá não o PT é ódio lá no Maranhão, aí Lula diz assim que o PT é para apoiar a candidatura do Sarney. Quando eu soube disso não acreditei, achei que não fosse acontecer porque conheço bem. E não é que o PT está apoiando o Sarney? Daí, vamos a outro extremo: a Minas Gerais, o PT teve possibilidades reais de disputar o governo e o senado; não estou dizendo que ele iria ganhar; e Lula disse que o candidato era do PMDB Hélio Costa e todo mundo abaixou a cabeça. Então o Lula tem o poder de liderança. Enquanto que Dilma tem um pecado que para os petistas, para o partido não, você é democrata eu sou democrata novo é tudo a mesma coisa, está lá tem uma cabeça semelhante e está tudo bem. Mas o PT não, aquilo é como uma seita religiosa e tem os fundadores, os petistas históricos, e, os cristãos novos não têm valor lá. E o que acontece é que Dilma é cristã nova lá, ela veio do PDT, então o que vai acontecer. José Serra disse a semana passada e definiu claramente que o PT é maior do que Dilma. Traduzindo a Dilma será refém do PT e da banda podre do PT. Se ela alcançar a vitória, sendo uma pessoa frágil dentro do PT, com incógnitas que a gente não sabe o que ela pensa, e tudo isto me leva a um temor não emocional, mas baseado nestas incertezas que nós vamos marchar para uma Chavelização do país. Torno a repetir que esta é uma eleição que vamos decidir o país, o Brasil que nós desejamos.

Foi diante destes motivos que o senhor saiu candidato para governador?

JAF: Sim, diante do que eu acredito, era meu o dever dar a minha colaboração. Fui para uma eleição enfrentando uma máquina que foi a maior conjugação de forças políticas do estado nunca vista. Fiquei sozinho, numa conjugação de forças gigantescas e econômicas. Juntaram-se contra mim, e diziam que eu era louco… E se não fossem o que fizeram nesta campanha, coisas terríveis, compra de votos aberta, teríamos ganhado a eleição, ficamos com 45 pontos sozinho, e mesmo assim quem deu o grito de guerra não foi o outro não, foi o presidente Lula, que no ultimo dia de campanha veio a Sergipe e deu o grito de guerra: – Vim aqui para dizer que vou destruir João Alves. E em parte ele foi até generoso, pois no livro anterior ele disse que iria fazer até coisa pior. (livro Viagens com o Presidente – Eduardo Scolese – Leonencio Nossa – pag. 221) Quando ele deu este grito liberou geral. Impressionante, faço política há 35 anos em Sergipe e o PT é sempre uma força aguerrida, no dia da eleição parecia um dia santificado, não via petistas na rua, não via nada. Se você passasse na porta do PT via que já estavam preparando a festa pra noite, banheiros químicos, gambiarras, trio elétrico. Eles estavam certos da vitória, porque sabiam o que estava acontecendo nos bastidores. Compra de votos foi uma coisa escandalosa e no jornal saiu (não sou eu quem está dizendo), que um coronel da polícia que se recusou a participar porque vários policiais foram destacados para ficar a disposição dos políticos. Dos Democratas não ficou nenhum. Suponho que se foram destacados policiais para ficar a disposição de políticos é para proteger. Na eleição passada eu com histórico, 3 vezes governador de Sergipe, fui Ministro do Interior, fui prefeito da capital. E numa visita sem adesivo, sem identificação nenhuma, um Major da Polícia Militar  chegou em mim e disse: – Esteja preso, e eu passei o dia da eleição preso. E depois disso nosso ilustre Major foi promovido a Comandante da Tropas do município. É isto eleição em Sergipe. E mesmo assim fiz 45 pontos e demos a maior vitória de José Serra no nordeste e a vitória na Capital. Eu me sinto gratificado por tudo isto. Claro que eu não ganhei as eleições, mas há duas formas da gente encarar política: uma vitória desonrosa e uma derrota honrosa. Onde quer que eu ande no estado de Sergipe sou interpelado e falam que minha derrota foi uma vitória. Todos têm esta consciência.

O senhor será candidato para prefeito na próxima eleição?

JAF: Eu sigo duas características: Eu sou leitor assíduo da bíblia e ela ensina que a cada dia a sua agonia. Vamos tratar agora da eleição do Serra. E a outra é o seguinte, sou cartesiano pela minha formação, eu acho que quando a gente divide a cabeça fica prejudicado e se eu for partir agora para pensar em eleições novas eu vou dividir a adesão de pessoas que podem vir a nos ajudar em Serra. A um detalhe em Sergipe, os governadores passados têm um bônus especial, até a década passada os danados não morreram com menos de 80 anos, mas agora os danados estão terríveis estão chegando ao centenário, 2 semanas atrás morreu um que faltava 3 semanas para ele completar 100 anos e tem três que já estão chegando ao centenário. E tem um colega meu que é muito brincalhão que diz que eu terei um bônus maior porque você já foi 3 vezes governador, e como tenho uma saúde de ferro daí eu fico pensando os 100 anos Deus já me garantiu daí pra frente é lucro. Mas completando a sua pergunta eu não vou deixar a política.

Então eu entendo qualquer coisa?

JAF: Aí você deduz. Eu não vou deixar a política. (risos)

A maioria do eleitorado do PSDB tem culpado Fernando Henrique Cardoso por não ter se manifestado na campanha do Serra. Vemos que o senhor vem acirradamente a favor, brigando para eleger Serra na presidência. O que o senhor tem a dizer sobre esta questão?

JAF: Eu estou apoiando o Serra porque acho que ele é o mais preparado, tem uma vida limpa, é por convicção mesmo. Agora o PSDB é um partido complexo, não falo isto em termo de crítica, é um partido que tem muitos generais e poucos soldados, um partido de muitos príncipes, então é um partido que tem suas peculiaridades que eu prefiro não comentar. Tenho grandes amigos no PSDB em São Paulo Geraldo Alckmin, eu considero meu irmão eu fui o coordenador da campanha dele no segundo turno, Sergio Guerra um amigo íntimo, Cícero Lucena e vários outros. A meu ver o PSDB tem um pecado estrutural, ele não aprendeu a ser oposição. O FHC tem um legado e eu quero crer que ele está ajudando de alguma forma, como esta seara não é minha, não vou falar sobre o assunto.

Ultimamente ninguém mais fala sobre transposição, o senhor lutou muito contra isso, e hoje é um assunto mormo. Por que?

JAF: Eu acho que a coisa é muito mais profunda, numa proposta que eu fiz para o Serra eu conclui com um brasilianiste: – Temo que os políticos tenham abandonado a idéia de que é preciso desenvolver todo o país, não apenas parte dele. Ninguém mais fala do nordeste, uma região que está ficando cada vez mais esquecida. Nestes dias que passei no Brasil, eu mal ouvi falar do nordeste. As vezes tenho a impressão de que para boa parte da população brasileira mais abastada os estados mais pobres simplesmente não existem. Esta foi uma entrevista dada a Folha de São Paulo no complemento Mais. Hoje o presidente Lula dividiu os nordestinos entre si, criou um clima de ódio desnecessário com este projeto da transposição. Por que desnecessário? Porque quando eu falo da transposição não é com ódio e nem com sentimentalismo, eu falo de forma técnica, mostrando alternativas. Quando o presidente fechou as portas para uma discussão serena, se marchou para clima que algumas áreas beiram o ódio. Inventaram até um nome um apelido Nordeste Setentrional, quando você estudou não havia este nome. Eu venho estudando, procurando apresentar alternativas; escrevi vários livros a respeito. Procurei encontrar uma solução que harmonizasse e atenda aos dois lados, sem briga sem ódio. Eu tenho a todo instante demonstrado que existe água em abundancia em todo o nordeste Setentrional e não é necessário esta transposição. Vou dar dois dados: No nordeste Setentrional, eu tenho ódio deste nome, se concentra a maior reserva de água feita pela engenharia humana que são os grandes açudes. Estão lá só que de forma isolada, e não fizeram aquelas obras mais simples que qualquer homem de bom senso teria feito, as adutoras pra ligar os povoados e as cidades. O que acontece? O maior consumidor desta água quem é? É o povo? Não, é o sol. Por que fizeram isso? Não sei, sinceramente eu não quero julgar mal, mas sei que quem controla a água no nordeste é mais rico que o Bill Gates nos Estados Unidos. Esta água para alguns são entregues por carros pipas, e a lata d’agua na cabeça e é cômodo. Alguns políticos mais radicais dão a água para alguns e não dá para outros. Esta é uma hipótese, mas há outra também. Muitos políticos se recusam a fazer obra debaixo do chão, elas não aparecem e isto não dá voto. O açude dá voto, mas a adutora não dá, ele está debaixo do chão e ninguém vê. Elas são feitas de plástico, baratíssima, e ninguém quer fazer. Outro exemplo. O interior de São Paulo 70% é abastecido pelo aqüífero Guarani. Nós do nordeste temos um maior aqüífero do Brasil, estritamente brasileiro, porque o Guarani é multinacional. E esta água não é aproveitada em nada, somente 0,8%. Por isso eu acho que seria desnecessário a transposição, mas a favor de um entendimento entre nós nordestinos, porque não podemos continuar nesta armadilha que caímos, de ódio. Resolve tranquilamente dando uma compensação. A água que for tirada do rio São Francisco tem de ser reposta. A várias formas de repor esta água e fazer a revitalização, porque tem de ser feito esta revitalização com ou sem a transposição porque o rio está morrendo e acabou a briga. Esta reposição se faz a preço baixo, eu tenho este projeto na mão. Tenho 3 alternativas, não estou falando hipoteticamente. Eu como nordestino acha que isso é muito ruim, este clima de ódio. Torno a dizer que este ódio esta dentro da lógica do Lula e do PT, dividir para reinar. Não interessa a ele esta reconciliação, somente a divisão. Por isso que eu acho que se continuar com isso nós iremos para uma Chavelização. Estão criando problemas novos e inexistentes no Brasil como o problema do negro e outros. Na minha família, eu sou bisneto de índio casado com uma escrava, minha mulher é da mesma região neta de barão. Quem sabe o meu avô não foi escravo do avô dela? E nós estamos casados e vivendo harmonicamente.

Peça voto para o eleitor que não votou no Serra e estão indecisos.

JAF: Nós devemos nesta eleição evitar o emocionalistico, temos que exercer a racionalidade. Estamos num confronto que não é de partido e sim do país que sonhamos, como já disse. Então o Serra será a garantia de um país democrático, um país desenvolvido. Se comparar a competência dos dois e a vida pública não tem comparação. O Serra foi o melhor Ministro da Saúde que o Brasil já teve, é só ir nas farmácias e compra-se o genérico pela metade preço, e isso deve-se ao Serra. Para conseguir isso não foi fácil, ele enfrentou um dos lobby mais poderosos do mundo que é a indústria farmacêutica. Implantou o plano contra a AIDS mais elogiado do mundo e inclusive enfrentando multinacionais. O seguro desemprego foi ele quem garantiu aos trabalhadores. Tem bagagem e é um homem com espírito democrático. O outro lado são os que têm como heróis os piores ditadores do mundo é Fidel Castro, um dinossauro, o Senhor Chaves, o ditador do Irã. O Brasil chegou ao ponto da loucura tal de contemporização com estas ditaduras irracionais. O Brasil hoje reverencia o regime mais violento e temos de mudar isso. Se quisermos ir para uma democracia, um desenvolvimento sustentável, respeito aos direitos humanos, respeito as religiões e aos ateus. Serra é um homem que tem a visão democrática aberta. Por isso vamos exercer o voto consciente.

Esta entrevista foi feita no apartamento do governador e fiquei lá por mais de 1h30m a qual passou tão rapidamente devido a simpatia do entrevistado. A minha assessora de imprensa Mara Angelo de Aracaju também estava presente. Agradeço ao Juiz Ouvidor do TRE-SE Juiz José Anselmo de Oliveira que foi quem me apresentou ao governador João Alves Filho. Aos meus leitores eu deixo um sincero obrigado pelos emails que tenho recebido e continuo afirmando que faço jornalismo com comprometimento da verdade em minhas entrevistas.

Miriam Petrone

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