O nome é a nossa identificação na sociedade, é através dele que as pessoas nos identificam. Aquele que chamamos de nome, juridicamente é o prenome, que pode ser simples ou composto, como Maria ou Maria José, Antonio ou Antonio Carlos. O nome propriamente dito é o que indica a nossa origem ou o relacionamento conjugal, como Silva, Pereira da Silva ou ainda Santos Pereira da Silva e ai vai.
Apelido ou alcunha é aquela denominação que a pessoa é identificada, que pode ser extraída do nome ou por outro motivo qualquer, como a região de origem, etc. Encontramos “Ceará”, “Corinthiano”, “Benê”, “Zoinho”, “Baixinho” etc.
Nesta época em que vivemos, época pré-eleitoral, encontramos nos vidros dos carros a propaganda dos pré-candidatos, que como ainda não podem pedir votos e indicar qual cargo pretendem, apenas expõem seus nomes, das mais variadas formas.
No dia a dia prestem atenção nos carros e vejam o que vão encontrar, “nomes” dos mais engraçados, e tenho minhas dúvidas se realmente identificam aqueles que pretendem obter o voto.
Tenho prestado atenção e já encontrei:
“ Zé da Dirce”;
“ Tonho do mercadinho”;
“ Zé da gráfica”;
“ Paulinho do posto”;
“ Maria do posto de saúde”;
“ Pedrinho pedreiro”;
“ Marcinha do floricultura”;
“ Janjão”;
“ Cróris”;
“ Marcão 2012”;
“ Dr. Reinardo”;
“ Caio dentista”;
“ Shijero do mercado”;
“ Fabio Fabiano”;
“ Pedrão vem aí”
“ Valeria perereca”
“ João Caraguá”
“ Dito Ventura”;
“Jorginho da farmácia, o
“Xodózinho do posto” e muito mais.
Como disse acima comecem a observar e vão ler alguns nomes bem interessantes, bem diferentes, que tenho minhas dúvidas se realmente identificam quem é a pessoa.
Agora, imaginem alguns eleitos com tais “nomes”.
O Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal Xodózinho do posto, ou a nobre vereadora Valéria Perereca.
O nome é um direito fundamental da pessoa. Todos nós temos o direito de ser identificado na sociedade em que vivemos, mas alguns deixam o nome à margem e passam a ser identificados das maneiras acima. É a escolha de cada um.
É isso aí.