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Poeta Anselmo de Oliveira assume Academia Sergipana de Letras

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O Juiz de Direito, Ouvidor e Membro do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, José Anselmo de Oliveira tomou posse na noite de ontem (1º), na Academia Sergipana de Letras, no Auditório Desembargador Fernando Ribeiro Franco, do Fórum Gilberto Amado, no Tribunal Regional Eleitoral, localizado no Centro Administrativo Augusto Franco, nesta Capital.

A solenidade abrilhantada por familiares do novo imortal da Academia contou com a presença dos seus pares, integrantes do TRE-SE, Desa. Suzana Carvalho, Presidente; Desa.Marilza Maynard, Vice-Presidente e Corregedora; Juiz Federal Ronivon Aragão, Diretor da Escola Judiciária Eleitoral; Juíza de Direito Cléa Schlingmann; Jurista Juvenal Francisco Rocha Neto; Jurista José Alcides Vasconcelos Filho e do Procurador Federal Ruy Nestor.

Prestigiaram, ainda, a solenidade Des. Netônio Machado e esposa; Conselheira Isabel Nabuco, Presidente do Tribunal de Contas do Estado; Conselheiro Clóvis Barbosa; ConselheiroCarlos Alberto Desembargadora da Justiça do Trabalho, Maria das Graças; Procuradora de Justiça Christina Brandi; Juíza de Direito Suyene Barreto, representando o Presidente do Tribunal de Justiça, Des. José Alves; Procurador do Estado, Márcio Rezende, representando o Governado Marcelo Déda, bem como advogados, servidores públicos, alunos e amigos do empossado.

O Juiz Anselmo de Oliveira, afeiçoado às letras e à escrita, assumiu a cadeira n° 21, que tem como patrono Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior, em sucessão do acadêmico e jornalista Bemvindo Sales de Campos, deixou aflorar na noite de triunfo ao sodalício dos imortais sergipanos a sua veia poética e num discurso magistral, ora declamando versos de Drummond, Cecília Meirelles, Mário Quintana, Hunald Alencar, Núbia Marques, Wagner Ribeiro e tantos outros poetas, marmorizou nos anais da Casa a sua prece inaugural: (…) a poesia é o meu gênero preferido da literatura, é nela que me entrego e me abandono por inteiro, é por isso que após algumas obras coletivas, publiquei mais um livro: Quando andamos noites azuis, em 2000, reunindo 52 poemas, onde renovo o meu compromisso com a poesia ao escrever:

ESCREVO VERSOS COMO QUEM METRALHA CIDADES;

É QUE FAÇO MINHAS TODAS AS VOZES

E MINHA DOR É MAIOR POR SER TODAS AS DORES

E O MEU AMOR É UNIVERSAL POR AMAR A TODOS:

PESSOAS E COISAS.

O novel acadêmico foi saudado pelo imortal José Lima que em sua fraterna oração acolheu a chegada do menino da Capela, após enveredar pelas veredas da música, teatro, jornalismo, cinema, letras e poesia, sem jamais olvidar as raízes da Princesa dos Tabuleiros e sua forte relação com a terra dos Enforcados, Nossa Senhora das Dores.

José Lima relembrou aos presentes as andanças do poeta Anselmo de Oliveira, desde os tempos da juventude, quando imbuído dos sentimentos de liberdade e mudanças buscou nas artes as manifestações do seu inconformismo com um período de exceção, em que o medo era a tônica, menos para um adolescente que, já aos quinze anos, ousava esgrimar versos censurados.

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