Na noite de segunda-feira (15) o reitor da Universidade Tiradentes, Jouberto Uchôa de Mendonça, assumiu a cadeira número 23 da Academia Sergipana de Letras, antes ocupada pelo historiador Luiz Antônio Barreto. Para ele, motivo de honra. “Suceder Luiz Antônio Barreto, é uma glória sem precedentes, pois, para mim, que tive o privilégio de ser seu professor, convivi e conheci sua história e dedicação ao Estado, é muito emocionante. Sinto-me engrandecido por esta oportunidade de suceder um nome do qual tenho orgulho”.
O homenageado da noite revelou nunca ter imaginado chegar a Academia Sergipana de Letras. “É um acontecimento que jamais sonhei, pois vim de uma situação humilde, mas Deus exagerou e me iluminou, e de um colégio pequeno, há 50 anos, eu cheguei aos dias de hoje, com a Universidade e contribui com o sonho de 38 mil profissionais que hoje estão no mercado”. Ainda emocionado, declarou: “Chegar à Academia Sergipana de Letras é um prêmio, um presente que recebo com imensa gratidão àqueles que sugeriram e aceitaram o meu nome. Tenham a certeza de que continuarei com o mesmo compromisso de defender e preservar o nome dos homens e mulheres que fazem a história de Sergipe”.
Como membro da Academia, o reitor quer contribuir com os jovens. “Quero que os membros da Academia sejam conhecidos pela juventude e sejam exemplos, pois, cada um tem uma história magnífica em sua área de atuação”.
Jouberto Uchôa nasceu em Aracaju no dia 17 de setembro de 1936, foi tecelão, balconista e auxiliar de fiscal de cinema. Iniciou na área da educação na década de 50, no antigo ginásio Pio Décimo, onde trabalhou como vigia, servente, inspetor de alunos, professor, secretário e diretor. Fez também, o curso de contabilidade na escola técnica de Sergipe.
A convite do mais novo imortal Jouberto Uchôa, a cerimônia foi marcada pela presença do cantor Agnaldo Timóteo, que encantou a todos com suas belíssimas canções. Também estavam lá amigos e familiares que foram parabenizá-lo.
(Fotos: Cleverton Ribeiro)