É, novamente. Retorno a causos envonvendo trânsito ou situações ligadas a carros, porque diariamente vivemos envolvidos no trânsito, e por isso é fácil perceber várias situações que nos chamam a atenção.
Vamos lá.
Dia de semana, por volta de 5h (isto mesmo 5 horas), ainda escuro, na rodovia conhecida como Mogi-Dutra (liga Mogi das Cruzes a Rodovia Presidente Dutra e hoje também a Ayrton Senna), um veículo era conduzido no sentido Dutra, pela faixa esquerda de rolamento, deixando livre a faixa central e a da direita.
Dois ou três veículos estavam atrás, mas o motorista nem pensou em ir para a direita e permitir a ultrapassagem. Pergunta-se: Os veículos são obrigados a ficar atrás até quando o motorista da frente resolver, se resolver, dar passagem, ou podem mudar de faixa e fazer a ultrapassagem?
De acordo com o Código de Transito Brasileiro é infração altrapassar pela direita. O que fazer?
Bem, os motoristas mudaram de faixa e efetuaram a ultrapassagem, e o condutor do carro à frente, continuou numa boa. Nada estava acontecendo.
Na ultrapassagem foi percebido que o carrão não estava com os faróis e lanternas dianteiras acesas. Não funcionavam.
Qual o problema? Nenhum. Afinal o radar móvel da rodovia, que tem limite máximo de velocidade de 80 km/h (Isto mesmo, 80 km/h) não registra esta infração. Policial, nem pensar.
Prestem atenção e vejam que muitos veículos trafegam com farois ou lanternas queimados. Qual o problema? Nenhum.
Na cidade de São Paulo acontece algo muito interessante.
Os carros novos e semi-novos devem passar por inspeção para aferir o grau de gases expelidos que contribuem para o aumento da poluição; mas …, os veículos mais velhos, por exemplo da década de 90 ou 80 estão livres desta inspeção.
Desculpem minha ignorância, mas penso que um carro de 2011 deve poluir menos que um carro 1988. Talvez eu esteja enganado.
Não tenho conhecimento e nem capacidade para entender esta situação, mas sei lá; acho que os veículos mais velhos poluem mais.
Acabo de lembrar de uma situação acontecida lá na grande Taubaté.
Um médico devidamente paramentado aguardava a chegada do ônibus no respectivo ponto. Chegou um veículo Kombi e o motorista perguntou: – O dotor vai pra onde? – Vou para o Hospital das Clínicas. – Entra aí, vou passar lá perto.
O médico achando familiar a fisionomia do motorista entrou, sentou no banco dianteiro e foram conversando sobre a situação do Brasil, qualidade do ensino, preço dos remédios, preço da gasolina, segurança, e lógico sobre o “curintia”, ou seja, só coisa boa.
Chegando próximo ao Hospital o motorista parou a Kombi em uma esquina e disse: – Dotor o senhor é muito simpático, tá bom aqui na esquina? – Está ótimo, obrigado. – São R$ 5,00, disse o motorista.
O médico estranhou mas pagou. Era transporte clandestino. A fisionomia era familiar. Tudo foi mero engano.
No final do dia nosso personagem retornou para casa e achando engraçado situação na qual esteve envolvido contou a todos sua experiência.
É isso. Abraço a todos.