Posso estar enganado, mas penso que no Brasil há muita coisa a ser feita ainda. Embora sejamos autossuficientes na exploração do petróleo, nossa gasolina continua bem alta para o bolso dos brasileiros. E o álcool então! Não tem relação com o petróleo, mas também é alto seu custo.
Estamos em um país que é a sétima economia do Mundo, entretanto, a pobreza está em todos os lugares (Um País rico é um País sem pobreza). Não se pode fingir que não se percebe que a situação melhorou para muita gente, mas ainda há muitos passando fome, sem casa e sem emprego.
Mesmo assim há tempo para legislar sobre temas que são engraçados, porque em nada altera a vida das pessoas.
Algumas semanas atrás ao assistir um programa de televisão, constatei a afirmação anterior, mas foi bom porque lembrei-me de uma lição quando estava no curso primário, portanto, com menos de 10 anos de idade. A professora, Dona Olga ou outra que não me recordo o nome, ensinou sobre gênero masculino e feminino. Feminino de Embaixador é Embaixatriz, de Juiz é Juíza, de Rei é Rainha e eu na minha santa ignorância pensava que a Embaixatriz era a mulher do Embaixador, Juíza a mulher do Juiz e Rainha e mulher do Rei.
Pois bem. A notícia que ouvi é que o Congresso Nacional aprovou, e o Presidente da República, sancionou lei obrigando que na expedição de diplomas e certificados deve haver a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa, isto é, deve constar “bacharela” quando a pessoa for do sexo feminino e não mais “bacharel”, independente do sexo.
A Lei nº 12.605/2012 tem 3 artigos, foi sancionada em 03 de abril e não consta promulgação.
Aliás, simples leitura da Constituição Federal vamos perceber: O cargo de Presidente da República como Chefe do Poder Executivo e que não existe o cargo de Presidenta da República como Chefa do Poder Executivo ( Executivo ou Executiva?).
Conheci e conheço muitas “bacharéis em Direito”(olha eu contrariando a lei) e não me recordo de nenhuma delas reclamar ou se sentir incomodada por não constar “bacharela”.
Certamente não foi um projeto de iniciativa popular das maravilhosas mulheres brasileiras, mas alguém deve ter se sentido incomodado e procurou uma amiga ou um amigo, para propor o projeto de lei, que obviamente não enfrentou nenhuma obstrução para ser discutido e votado.
Interessante observar que desde a promulgação da Constituição Federal (05/10/1988) a trabalhadora e trabalhador brasileiros estão à espera de uma lei complementar que preveja um valor de indenização como proteção contra a despedida imotivada ou arbitrária, porque assim determina a Constituição.
De observar que não há tempo e nem vontade política para discutir e aprovar um projeto deste, afinal já se paga o chamado 40% do Fundo de Garantia.
Parece-me que querem inventar separações que em nada alteram a vida das pessoas, e se formos levar a sério a ideia, sou obrigado a defender a posição dos homens. Queremos tratamento igual, por isso, a denominação de algumas profissões devem ser revistas, tais como:
– dentisto,
– jornalisto,
– eletricisto,
– babo( masculino de babá),
– diaristo,
– motoristo,
Outras situações existem.
Penso que deve ser “gerento” quando quem exercer a gerência for homem e “gerente” quando for mulher.
E o general? É palavra com flexão de gênero feminino. Se for todos os generais devem mudar para “generol”. Olha que legal. Generol do Exército.
Será mesmo importante uma lei dessas, ou será melhor deixar as pessoas criarem as palavras com a evolução de cada povo.
De fato, penso que as mulheres estão em uma posição bem relevante em relação aos homens, e que elas não estão preocupadas com estas filigranas, por isso, continuam sendo competentes, corajosas, bonitas e sensuais, e isto basta.
Abraços a todas e a todos, de modo especial aos que me mandaram mensagens.