Estou escrevendo a terceira crônica e por coincidência todas elas estão relacionadas a veículos. É certo que sempre gostei de carros, e desde criança meu brinquedo favorito eram os carrinhos.
De bola de futebol lembro-me somente de uma do Palmeiras, mas não segui por este caminho, prefiro as cores vermelha e preto, são mais fortes, mais determinadas. Evidentemente sem esquecer-se das cores azul e branco do glorioso Esporte Clube Taubaté, que ficou conhecido como o burro da central, mas isto será tema para crônica futura.
Hoje quero passar alguns causos que me contaram, mas antes lembro que o que escrevi na primeira crônica, sobre os lançamentos de veículos 2012, já está acontecendo.
A Ford já está lançando a Ranger 2012, a Mitsubishi a L200 Triton e a Hyundai a Tucson, o que me parece algo impossível, pois estamos ou mal saímos do inicio de 2011. Na verdade querem que vivamos em 2012 e ainda estamos planejando 2011.
Vamos deixar para nos preocupar e viver em 2012 quando este tempo chegar, é mais racional.
Mas vamos a alguns causos que envolvem veículos.
Contou-me uma estudante que estava em um trem do Metrô de São Paulo, que ela estava no assento destinado a pessoas idosas, gestantes e com alguma deficiência. Ao seu lado estava sentado um rapaz.
Em determinada estação entrou uma mulher grávida acompanha de uma idosa. A estudante, prontamente, levantou-se e cedeu o lugar a uma delas, mas o jovem permaneceu sentado como se nada tivesse acontecendo.
A estudante pediu ao jovem para que cedesse o lugar a idosa, mas ele permaneceu inerte e nem respondeu. Então, ela foi mais enérgica e repetiu para que cedesse o lugar, aumentando o tom de voz, e nada. Já nervosa e querendo resolver “a falta de educação do rapaz”, percebeu que outra pessoa se comunicou com o jovem por gestos. Foi aí, que ela descobriu que ele era surdo e mudo, por isso, não ouviu e nem respondeu o que ela dizia. Sem graça, a estudante pediu desculpas, e rapidamente desceu na estação seguinte.
Outro, o Senhor H, trata-se de uma pessoa extrovertida e sempre disposta a dar boas risadas e até mesmo de causos em que está envolvido.
Proprietário de uma das mais respeitadas incorporadoras deste País, com obras em vários Estados, muitas vezes dirige seu próprio carro ou anda a pé pelas ruas.
Certo dia resolveu aparar seus poucos cabelos, e, embora o salão fosse bem próximo a sua casa, resolveu ir dirigindo seu carro.
Parou em frente ao cabeleireiro e perguntou ao segurança se podia entrar com veículo.
A resposta foi imediata: -“Se você veio buscar a noiva que está se penteando, pode entrar, porque vai demorar muito!”
Meu amigo entrou com o carro e estacionou. Passados alguns minutos chegou o motorista da noiva, que logicamente não conseguiu entrar. A confusão estava armada, e meu amigo lá dentro aparando os cabelos, como se nada tivesse acontecendo…
Esta aconteceu comigo e a orelha até cresceu um pouco.
Estava em Genebra dirigindo um carro da Fiat, tipo van, e logo depois que nos hospedamos decidi guardar o carro em um estacionamento subterrâneo, que fica bem ao lado do lago onde há um enorme jato d´água em funcionamento durante todo o dia.
Junto com meu amigo contornamos a praça e verifiquei que na entrada subterrânea não havia qualquer pessoa para dar informação ou mesmo máquina para retirada do cartão.
A entrada era em curva e havia uma pequena mureta que separava a pista de entrada da pista de saída.
Ingressei com o veículo, que parecia uma Kombi mais gorda e branca e aconteceu o que eu não previa. A altura do estacionamento era mais baixa do que o veículo, que acabou enroscando no teto.
Vai pra frente, vai pra trás e acabo tirando o carro, mas não havia como voltar para a rua, porque havia outros carros atrás. A manobra acabou sendo feita passando por cima da mureta para se chegar a pista de saída.
Tirado o veículo surgiu um suíço totalmente nervoso me xingando pelo ocorrido, e como não sou de ferro, tive que discutir com ele e xingar um pouco também.
Agora a última, e prometo que os veículos vão sumir por um tempo.
Em Versalles um amigo dirigia uma Land Rover e enquanto entrei em um hotel para ver se havia estadia ele entrou com o carro na contramão. A rua era bem estreita e havia postes de ferro, de mais ou menos um metro de altura, em toda a extensão das duas laterais, marcando o local para a passagem de pedestres.
Com a vinda de outros carros ele teve que manobrar no meio da rua, entretanto, como o carro era grande e a rua estreita, imaginem a confusão e o trânsito parado.
Os franceses reclamando e buzinando e ele manobrando. Eu graças a Deus estava fora da confusão, resolvendo a estadia no hotel, e detalhe, nem conseguimos a vaga no hotel.
Quando ele terminou a dura manobra sai do hotel, entrei no veículo e fomos avante a procura de outro hotel.
Por hoje são estes os causos. Lembre-se dos quais você esteve envolvido, você vai rir bastante.