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Uma SOLUÇÃO POSSÍVEL para o START do TURISMO PAULISTA

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Com a devida vênia aos esforços do Governo do Estado, de seus órgãos de ponta do turismo, da UVESP – União de Vereadores e Associação de Câmaras do Estado de São Paulo e das entidades articuladas do setor, como ABRAJET-SP Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e a UMIR – União dos Municípios de Interesse Turístico, uma possível solução para o efetivo fomento do Turismo no Estado de São Paulo está nas mãos do Governo Alckmin. É simples. Trata-se de remanejar no Orçamento de 2013 recursos do Serviço da Dívida Estadual para a conta Turismo.

Negocia-se com os credores (organismos financeiros internacionais e nacionais) um período emergencial de carência; posterga-se desembolsos financeiros de juros, correções, taxas, spreads e do principal e; se destina estes valores para o segmento turístico. Óbvio que, com total anuência da Assembleia Legislativa. Ou, utilizando-se de outro possível remanejamento orçamentário.

Fomentar o Turismo torna-se inócuo quando o Estado exige do município pesqueiro produtividade na pesca sem antes lhe garantir os equipamentos vitais a essa prática.

Fomentar, sem garantir o start, os meios técnicos e recursos que viabilizem o crescimento da atividade turística, está fadado ao insucesso, em qualquer atividade.

A cidade de interesse turístico, com a alavancagem do Estado, com certeza, irá encontrar sua melhor vocação e sua melhor performance turística.

No proveitoso 2º Encontro Estadual dos Agentes Públicos dos Municípios de Interesse Turístico, dia 23 de outubro de 2012, no Parque Tecnológico, em São José dos Campos, do plenário, sugeri aumento da verba anual para o Turismo à Diretora do DADE, aos Deputados Estaduais Celia Leão, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo e, Borges e, aos dirigentes do Turismo Paulista.

Ao invés de o Estado continuar distribuindo a verba de R$ 250 milhões para os 67 municípios turísticos integrantes do DADE ou ainda, de uma segunda proposta que corre a boca pequena e, que nos foi revelada pelo Deputado Borges, de o Governo injetar mais R$ 30 milhões ao caixa do DADE e retirar desta mesma caixinha mais R$ 30 milhões de municípios que não vêm apresentando desempenho “à altura”, entre aspas, formando um novo montante de R$ 60 milhões para serem distribuídos aos 338 novos municípios de interesse turístico, postulantes, de maneira que estes novos pré-integrantes do DADE receberiam a quantia irrisória de R$ 200 mil por ano, ou seja, R$ 16 mil por mês é paliativa. Esconde o sol entre os dedos. Ainda que a Diretora do DADE tenha revelado subliminarmente esta possibilidade, explicitada em sua resposta “R$ 200 mil para quem não tinha nada é uma grande conquista!”

Franz Kafka, em seu livro “Profeta da Fome” escreveu: “Se o que me dão para comer não é do meu agrado, não como.”

Acredito que uma possível solução para o start da vocação turística paulista está longe de se distribuir R$ 16 mil por mês àqueles municípios que vêm investindo com amor e muito trabalho, o suor de sua gente para se tornar integrante do DADE e receber investimentos concretos, significativos para fomentar sua vocação turística. “Uma esmolinha para todos” é nivelar por baixo, como fez Mao Tsé Tung em sua Revolução Cultural Chinesa. Não alivia, não acolhe, não estimula, não fomenta e, consequentemente, não avança na longa e belíssima estrada que o verdadeiro turismo reserva aos municípios paulistas e à gente brasileira.

IVAN LEYRAUD MONIZ RIBEIRO FILHO é Jornalista MTB/DRT-SP nº 033.815, Administrador em Gestão Pública CRA-SP nº 6-000.320, associado da ABRAJET-SP Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo, Editor da Revista Sinal Verde, Jornal Vale Mais e Jornal Oficial do Município de Guaratinguetá e Diretor Regional do Vale do Paraíba da ADJORI-SP Associação dos Jornais do Interior do Estado de São Paulo

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