O doce, que reproduz um lindo vasinho de alstroemeria, é servido em cachepot de alumínio. A base é feita de bolo de coco com recheio de creme e chocolate, coberta por uma camada de biscoitos moídos que lembram a terra adubada na qual as flores são cultivadas. “Plantada” e protegida por um tubete plástico e hidratada com água filtrada, uma altroemeria foi escolhida para decorar a sobremesa, pela sua beleza e durabilidade. Servidos em uma bandeja retangular, os vasinhos parecem um pequeno jardim. Essa uma tentação para ser degustada com a boca e com os olhos foi criada pelo Casa Bela Restaurante. A flor não é comestível, mas só um brinde decorativo e pode ser colocada em um vasinho solitário depois.
A viagem pelas novidades culinárias da 31ª Expoflora, que acontece de 30 de agosto a 23 de setembro, de quinta-feira a domingo, das 9h às 19h, também ganha uma pitada de história com o doce hollandse duet (dueto holandês), inspirado num tradicional creme de baunilha acompanhado pelo speculaas, um biscoito de canela e especiarias superfamoso na terra de Vincent van Gogh. A receita é da chef Juliana Meulman, da Confeitaria Zoet en Zout (Doces e Salgados).
Ainda adoçando o paladar dos visitantes, os poffertjes (fofinhos) são irresistíveis. Originário da França, mas totalmente incorporado à cultura holandesa, o doce é uma espécie de panquequinha que pode ser feita com muitos acompanhamentos, sendo os mais procurados o com manteiga e açúcar (tradicional) e o com morango e chantilly. Esses docinhos são vendidos apenas em um quiosque do Casa Bela Restaurante.
Nesta edição da Expoflora, comidinhas típicas como os proffertjes e o stroopwafel (waffles com caramelos) e a batata no cone que fazem parte do dia a dia dos holandeses, estarão disponíveis em diversos pontos no recinto em modernos quiosques, recriando a facilidade com a qual essas delícias são encontradas na Holanda. O stroopwafel pode ser encontrado na Oma Beppie e nas confeitarias Martin Holandesa e Zoet en Zout.
Pratos típicos
A viagem pelos sabores da Holanda ganha a companhia do StampotWortel SpareRibs met Appelmoes (costelinha com batido de cenoura e purê de maçã), prato criado nos tempos da Guerra dos 80 anos, há quase meio milênio, e preparado em diversos lares holandeses até os dias atuais.
O pannekoek (fala-se panecuque), que está para os holandeses assim como a pizza para os brasileiros, ganha um novo recheio este ano. O prato é uma espécie de panqueca aberta com recheio incorporado à massa e gratinada com queijo gouda. O novo recheio traz a batata Rostï, numa receita recentemente trazida da Holanda. Esses dois pratos podem ser encontrados no Restaurante Pannenkoek huis.
Confira as histórias e as receitas dessas delícias
Vaso de flor – Casa Bela Restaurante
Recheio de chocolate
1 lata de leite condensado
4 colheres de sopa de cacau em pó
1 colher de sopa de manteiga
1 lata de creme de leite
500ml de leite
4 gemas
4 colheres de farinha de trigo peneirada
5 colheres de açúcar
Essência de baunilha (a gosto)
Chantilly
3 ovos
2 xícaras de açúcar
1 colheres de sopa de manteiga
1/2 xícara de leite
1 1/2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento químico
1 1/2 xícara de leite de coco
1 1/2 xícara de coco ralado
Biscoito de chocolate triturado
Cachepot de alumínio – higienizado
Tubete para a flor (pode ser encontrado nas lojas do ramo)
Coloque todos os ingredientes do recheio de chocolate na panela, exceto o creme de leite, e misture bem. Deixe em fogo baixo por 10 minutos ou até que solte do fundo da panela. Mexa sempre com a ajuda de uma colher de pau. Adicione, então, o creme de leite e deixe esfriar. Reserve.
Creme: Junte os ingredientes (exceto o chantilly) e leve ao fogo baixo, mexendo bem até engrossar. Deixe esfriar e misture com o chantilly.
Base: Numa tigela bata os ovos, o leite, a manteiga e o açúcar até que a mistura fique homogênea. Acrescente o coco ralado, já hidratado no leite de coco, a farinha de trigo e misture bem. Adicione o fermento e misture. Coloque o preparo em uma fôrma já untada e enfarinhada e leve ao forno por 30 minutos a 180ºC. Deixe esfriar.
Com ajuda de um cortador redondo, corte um pedaço da base de coco e coloque no fundo do cachepot limpo. Coloque o recheio de chocolate até atingir 2/3 do vaso. Acrescente o creme e finalize com biscoito picado. Para decorar, insira no centro do doce um ramo de flor acondicionado em um tubo especial, higienizado e com água filtrada.
Hollandse Duet (Dueto Holandês) – Confeitaria Zoet en Zout
História
O “dueto holandês” foi inspirado no tradicional vanille vla, uma espécie de creme de baunilha, sobremesa muito comum na Holanda. O casamento do chocolate com a baunilha é a base para o doce, que ainda conta com um dos sabores mais característicos da confeitaria holandesa: o speculaas, tradicional biscoito de especiarias. O speculaas é um complemento perfeito, unindo todos os sabores.
Vanille vla (creme de baunilha)
500ml de leite
3 gemas
30g de amido de milho
½ fava de baunilha
Coloque o leite e a fava de baunilha em uma panela no fogo. Reserve parte do leite para misturar as gemas e o amido. Assim que o leite iniciar a fervura, acrescente a mistura de gema e amido. Mexa até engrossar. Reserve.
500ml de leite
3 gemas
30g de amido de milho
3 colheres de sopa de cacau em pó
Modo de preparo
Repetir o processo do creme vanille vla.
Para a montagem das taças preencha-as até a metade com o creme de baunilha já frio, distribua as bolachas speculaas e complete a taça com o creme de chocolate. Para o acabamento, espalhe a calda de chocolate por cima. Sirva frio.
Speculaas (Espelhinhos de São Nicolau) – Zoet en Zout e Martin Holandesa
História
A origem do speculaas (espelho) data de 1803, mas o curioso é que a bolacha de canela e especiarias “nasceu” de uma casualidade: um confeiteiro holandês, numa visita a um galpão de importações da Indonésia, teria se deparado com um carregamento de canela e outras especiarias que, como resultado de três tempestades durante o transporte haviam se misturado. O confeiteiro ficou com o lote e criou o speculaas.
200g de farinha com fermento
1 ½ colher de mistura de especiarias (canela em pó e cravo moído)*
2 colheres de amêndoas picadas
125g de açúcar mascavo
125g de manteiga ou margarina
2 colheres de sopa de leite
Uma pitada de sal
Amêndoas para decorar
* cada confeiteiro tem a sua receita familiar, com uma mistura especial de especiarias; canela e cravo moído estão presentes na receita tradicional.
Em uma tigela misture a farinha, o sal, as especiarias, as amêndoas, o açúcar e a manteiga ou margarina (em pequenos pedaços). Junte o leite. Em seguida, amasse a mistura até obter uma massa consistente. Embrulhe a massa em papel alumínio e deixe descansar por 24h na geladeira. Trabalhe a massa com um rolo e modele canudos de 4 cm de diâmetro, cortando as bolachas com meio centímetro de espessura. Coloque-as em uma fôrma untada, deixando um pequeno espaço entre elas. Para decorar, adicione meia amêndoa sobre cada speculaas. Leve ao forno previamente aquecido em 150°C e asse por mais ou menos 20 minutos, até ficar dourado. Retire-as e deixe esfriar.
Poffertjes (fofinhos) – Casa Bela Restaurante
Esta receita precisa de uma frigideira especial antiaderente ou de ferro fundido, com pequenas cavidades de cerca de 3 cm de diâmetro
Esse tradicional doce holandês data do século XVIII, mais precisamente do ano de 1795. Por incrível que pareça, o poffertjes teve origem na França, onde praticamente sumiu nos dias atuais. A receita vem da época de Napoleão, quando houve escassez de farinha de trigo e sobrava trigo sarraceno. Como os conventos faziam hóstias com água e trigo, as freiras começaram a experimentar receitas alternativas e, assim, surgiu o poffertjes. Nessa época, Napoleão dominou boa parte da Europa, inclusive a Holanda, e suas tropas com seus cozinheiros e mercadores vendiam os poffertjes e sua receita. Com o passar do tempo a França esqueceu essa delícia e a Holanda acabou ficando famosa por seus poffertjes.
Os poffertjes podem ser feitos com muitos acompanhamentos, mas os mais procurados são o com manteiga e açúcar (tradicional) e o com morango e chantilly.
100g de farinha de trigo
100g de farinha de trigo sarraceno
2g de sal
8g de fermento de padeiro
3 ½ decilitros de leite
50g de manteiga
Misture a farinha com o sal. Faça uma cova no meio. Dilua o fermento com um pouco de leite morno e coloque-o dentro da cova, acrescentando a margarina e 2/3 do leite. Misture bem todos os ingredientes até obter uma massa homogênea, sem grumos. Em seguida, mexendo sempre, adicione o resto do leite em fio. Deixe a massa levedar durante 1 hora em lugar quente. Aqueça a frigideira e unte cada cavidade com um pincel, com um pouco de manteiga. Encha as cavidades até a metade com o preparado e vire-as com a ponta de um garfo quando a parte de baixo já estiver dourada e a parte de cima seca. Sirva quente com manteiga e açúcar em pó.
Stroopwafel – Oma Beppie, Martin Holandesa e Zoet en Zout
O stroopwafel originou-se na cidade de Gouda, na Holanda. Foi feito pela primeira vez no início de século XIX por um padeiro usando sobras de diversas bolachas da produção (migalhas) adoçadas com um caramelo. A história atribui a invenção do stroopwafel ao padeiro Geraldo Kamphuisen, em 1810, ano em que abriu a sua padaria. No início do século XIX havia cerca de 100 padarias que faziam o caramelo de waffle em Gouda, que foi a única cidade a produzir o stroopwafel até 1870. Depois dessa data, o biscoito também passou a ser feito em festas e nos mercados fora da cidade. Hoje são produzidos artesanalmente em tradicionais feiras abertas de rua na Holanda. No século XX as fábricas começaram a produzir os stroopwafels, permitindo que esse tradicional biscoito holandês ganhasse o mundo.
Para os waffles
250g de farinha de trigo
125g de manteiga derretida
75g de açúcar cristal
1 ovo grande
25g de fermento seco para pão
1 colher de sopa de água morna
1 pitada de sal
200g de melado de cana
125g de açúcar mascavo
100g de manteiga derretida
1 colher de chá de canela em pó
Waffles: Dissolva o fermento seco na água morna. Misture na farinha de trigo a manteiga, o açúcar, o sal, o ovo e, por fim, o fermento dissolvido. Misture bem todos os ingredientes e deixe descansar de 30 a 60 minutos. Enrole a massa e depois faça bolinhas de 35g. Coloque as bolinhas em uma grelha própria para fazer waffles com temperatura alta (200g). Deixe assar por uns 30 segundos. Abra a grelha para retirar o waffle e corte-o ao meio.
Para o recheio, derreta o açúcar mascavo na panela. Coloque a manteiga, a canela em pó e o melado, mexendo bem até dar um ponto de calda mais encorpado.
Dica: Para degustá-lo, nada melhor do que seguir uma dica dos holandeses. Como parte da tradição, eles colocam o biscoito sobre uma xícara de café ou chá quente para que o recheio de caramelo amoleça um pouco.
StampotWortel SpareRibs met appelmoes – Restaurante Pannenkoek huis
(Batido de cenoura, costelinha de porco e purê de maçã)
Com quase 500 anos de história, o prato, feito até hoje pelas donas de casa holandesas, foi criado em Leiden, na província da Holanda do Sul, em 1574. A mistura de purê com carne de porco surgiu para comemorar o cerco que aconteceu entre os anos 1568 e 1648, durante a guerra dos “Oitenta Anos”, que marcou o fim do domínio espanhol no território dos Países Baixos. O prato levava um corte de carne de porco (bisteca) e continha como base a parsnip (pastinaca sativa, um tipo de cenoura, de cor clara e sabor mais intenso, com toque de anis). E a receita já usava a batata antes mesmo do vegetal tornar-se comum na Europa. Com o passar dos anos, foram feitas algumas adaptações quanto aos ingredientes. O chef Frank Martin Gerritsen, do Restaurante Pannenkoek huis, após a sua mais recente viagem à Holanda éo responsável por uma saborosa inovação que constitui no uso da costelinha de porco nos pratos que serão servidos na Expoflora.
1 costela suína cortada em ripas de 15cm
Suco de 2 limões
4 dentes de alho
1 cebola
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
2 folhas de louro
½ copo de vinagre
Bata todos os ingredientes do tempero no liquidificador e coloque-o sobre a costela. Deixe marinar por 48 horas. Asse a costela por 4 horas em um forno a 180°C.
Ingredientes
1kg de batata
½kg de cenoura
3 colheres de manteiga
Sal a gosto
Noz moscada a gosto
1 ½ de leite
Cozinhe as batatas e as cenouras numa mesma panela até que fiquem bem macias. Passe tudo pelo espremedor. Leve a manteiga à panela, junte as batatas e as cenouras amassadas, acrescente o leite, o sal, a noz moscada e cozinhe por 10 minutos, mexendo sempre.
Ingredientes
1kg de maçãs
100g de açúcar
Canela em pó a gosto
Descasque e retire as sementes das maçãs. Coloque-as numa panela e cubra-as com água, levando ao fogo para cozinhar por 10 minutos. Escorra bem e bata no liquidificador as maçãs com o açúcar e a canela. Leve à geladeira até o momento de servir.
Diny Rostï (batata Rostï recheada c/chucrute e salsichões típicos) Restaurante Pannenkoek huis
200g de batata Rostï
100g de chucrute pronto
100g de salsichões tipo Schubligs e Weistworst
Numa frigideira antiaderente untada com um fio de óleo, coloque a metade da batata Rostï e faça uma base. Acrescente o chucrute e as salsichas fatiadas, cobrindo o preparo com outra camada de batata. Deixe dourar de um lado e com o auxílio de um prato ou de outra frigideira, virar e doure do outro lado. Rendimento: serve duas pessoas
Pannekoek Rostï (pannekoek de batata) – Restaurante Pannenkoek huis
Massa
1 litro de leite integral
500g de farinha integral
2 ovos
20g de sal
100g de batata Rostï
100g de queijo prato
100g de queijo gouda
Coloque a batata Rostï numa frigideira antiaderente e deixe dourar. Cubra com a massa e deixe cozinhar, cobrindo o preparo com os queijos. Com o auxílio de uma outra frigideira vire o pannekoek e doure o queijo, virando novamente.
Ingredientes
500g batata
200g bacon
Sal a gosto e noz moscada a gosto.
Cozinhe as batatas sem desmanchá-las (al dente). Rale-as em ralador grosso. Frite o bacon e escorra o óleo. Junte o bacon à batata ralada e tempere com sal e noz moscada.
Erwtwbsoep (Sopa de ervilhas) – Casa Bela Restaurante e Pannenkoek huis
400g de ervilhas em grão
2 litros de água
2 cebolas grandes
2 alhos-poró grandes
1 raminho de aipo
1 cabeça de aipo pequena
2 pés de porco
Pimenta
Tomilho
Cravinho em pó
1 folha de louro
Sal a gosto
1 salsicha defumada
150g de toucinho defumado
2 batatas
1 raminho de salsa
Pão de centeio ou integral
Lave as ervilhas. Ferva 1,5 litro de água e junte as ervilhas. Vá mexendo sempre até levantar fervura. Junte a cebola, o alho-poró, o raminho e a cabeça de aipo, todos cortados em pedacinhos. Lave os pés de porco e junte-os também às ervilhas, acrescentando a pimenta, o tomilho, o cravinho e a folha de louro. Adicione ½ litro de água e tempere com sal a gosto. Deixe as ervilhas e os legumes cozinharem em fogo brando. Adicione a salsicha e o toucinho defumados e as batatas cortadas em pedacinhos. Coloque tudo para cozer por mais 20 minutos, em fogo brando. Retire da sopa os pés de porco, a salsicha e o toucinho. Peneire a sopa para que fique cremosa e sem grumos. Use, se preferir, um passe-vite (ou espremedor de batatas). Recoloque na sopa os pés de porco e a salsicha cortada em rodelas. Confira o sal. Junte a salsa cortada bem fininha. Sirva a sopa de ervilhas com pão de centeio ou integral e o toucinho cortado em fatias fininhas.
Tomatensoep (Sopa de tomate) – Casa Bela Restaurante e Pannenkoekhuis
Para o caldo
1 pedaço de carne de vaca ou vitela do chambão (ossobuco) com mais ou menos 400g
1,5 litro de água
1 cebola ou alho-poró
1 cenoura
1 raminho de salsa
Sal a gosto
Opcional: 1 pitada de macis (pode ser substituído por noz-moscada em pó)
Para a sopa de tomate
750g de tomate (de preferência tomate holandês próprio para sopa)
1 cebola
2 folhas de louro
35g de farinha
35g de manteiga
1 colher de sopa de sumo de limão
Sal e pimenta a gosto
Lave a carne. Descasque e pique a cebola grosseiramente (se usar alho-poró, lave-o bem e corte-o em rodelas fininhas). Limpe a cenoura e corte-a em pedacinhos. Leve a água ao fogo com os legumes e temperos. Quando ferver, junte a carne. Feche a panela e mantenha o caldo em fogo brando durante mais ou menos 4 horas (não deixe ferver). Para obter um caldo límpido e sem gordura retire com uma escumadeira a espuma que se forma. Coloque um pano da louça limpo num passador e coe o caldo. Aqueça o caldo novamente e junte os tomates cortados em cubinhos, adicionando as folhas de louro e a cebola. Deixe cozer em fogo brando durante cerca de meia hora. Retire as folhas de louro. Passe a sopa pelo passe-vite (ou espremedor de batatas/legumes) e leve o preparo novamente ao fogo, até ferver. Em outra panela derreta a manteiga, adicione a farinha toda de uma vez e mexa até que se forme uma massa. Junte, pouco a pouco, a sopa passada, mexendo sempre bem entre cada adição. Deixe a sopa cozinhar em fogo brando por aproximadamente 10 minutos, temperando a mistura com sal, pimenta, noz-moscada e, eventualmente, suco de limão. Para finalizar adicione 120ml de creme de leite previamente misturados com algumas colheres de sopa quente. Mexa bem, sem deixar ferver.
Kroketten (Croquetes) – Casa Bela Restaurante, Restaurantes Pannenkoek huis e Amsterdan e Confeitaria Zoet en Zout
O croquete, kroketten em alemão, é uma invenção holandesa, introduzida nos Países Baixos no começo do século X. Ele é feito à base de carne de frango desfiada temperada com salsinha, cebola e limão. São muito comuns na Holanda, onde também servem de recheio em pãezinhos. Acompanhados por batatas fritas, formam a refeição rápida mais popular da Holanda.
500g de carne de frango (coxa/sobrecoxa) ou coxão mole
500ml de água
½ colher de manteiga
4 colheres de sopa de farinha
Sal, pimenta, noz-moscada, cebola, caldo de carne ou frango a gosto
Coloque a carne em uma panela com água fervente, com sal e os condimentos. Deixe cozinhar por mais ou menos 30 minutos. Tire a carne ou frango da água e reserve. Deixe esfriar e desfie. Em outra panela frite a cebola na manteiga, junte a carne desfiada e acrescente a farinha de trigo. Aos poucos, adicione o caldo. Deixe esfriar. Forme com duas colheres rolinhos que devem ser passados na farinha de rosca, nos ovos batidos e, novamente, na farinha de rosca. Frite em óleo bem quente.
Hete bliksem (Purê de batata e maçã com toucinho) – Casa Bela Restaurante e Restaurante Amsterdan
400g de toucinho (bacon)
500g de maçãs ácidas
500g de maçãs doces
1 ½ quilo de batatas descascadas
½ colher de sopa de sal
Pimenta
3 colheres de sopa de melaço
Lave o toucinho e coloque-o para cozinhar em bastante água, em fogo brando, durante cerca de 25 minutos. Descasque as maçãs e retire os caroços. Corte as maças e as batatas em pedacinhos e junte ao toucinho. Deixe cozer por, aproximadamente, 15 minutos e, quando as batatas já estiverem cozidas, retire o toucinho do tacho. Corte o toucinho em tiras de cerca de 1cm de espessura. Depois de escorridas, tempere as maçãs e as batatas com sal, pimenta e melaço a gosto. Esmague tudo muito bem com um espremedor de batatas/legumes ou passe pelo passe-vite. Sirva numa travessa grande, colocando o toucinho por cima do purê de batata e maçã.
Batata no Cone – Confeitaria Martin Holandesa
Crocantes por fora e cremosas por dentro, as batatas no cone são uma atração a parte na Holanda. “A batata no cone está para os holandeses como o pão de queijo para os brasileiros”, destaca o chef Frank Martin Gerritsen, da Confeitaria Martin Holandesa. A adaptação do tira-gosto para o Brasil contou com uma solução prática. Na Holanda os cones são de papel de seda e o molho apenas distribuído sobre as batatas. No Brasil, a embalagem foi melhorada com a utilização de um papel mais resistente. Também foi criado um dispenser para que o molho seja saboreado até a última batata do cone. Ao contrário das batatas fritas comuns, há um diferencial no preparo. As batatas são consideradas “saudáveis” por serem pré-fritas e fritas em óleos vegetais, como o de palma, que apresentam 0% de gordura trans. Além disso, um filtro especial permite o melhor aproveitamento do óleo, reduzindo em até 50% o seu consumo. Para saborear as batatas, cinco molhos estão à disposição: catchup, maionese, mostarda, rosé, e de amendoim (típico da Holanda).
Stamppot Festival – Casa Bela Restaurante
Prato para duas pessoas com salsichão típico e um festival de purês (stamppot). São quatro purês: batata com rúcula, tomate e amêndoas; batata com cenoura, batata com chicória e gorgonzola; alho-poró e pesto.
Serviço:
31ª Expoflora
Data: de 30 de agosto a 23 de setembro, de quinta-feira a domingo
Horário: das 9h às 19h
Localização: Holambra, SP 340, rodovia Campinas-Mogi Mirim, saída 140.
Ingressos R$ 30,00. Crianças de até cinco anos de idade, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam.
Informações sobre a Expoflora: 19 3802-1421 – expoflora@expoflora.com.br